Entre tudo que há
E não há,
Há tu.
Em meio às trelas ditas pelo reflexo da íris,
No fim da turbulência que é a marola,
O bastião imperecível responde por teu nome.
Ainda que surdo, ouço-o, de novo e de novo:
Se em meio ao silêncio do não-dito,
Tivesse algo de surgir para tornar o perfeito mais-que-perfeito,
Seria a tua palavra - pelo abraço das letras, a casa eterna de toda a graça.
Ouço-o, ouço-o: teu nome é o eco tilintar do canto canário,
O milagre do nascer,
O sorriso após a dor.
Hás feito de meu ouvido os olhos da vista e os olhos da alma,
Pois em tudo o que há,
E não há,
Há tu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário