terça-feira, 19 de abril de 2022

Sem Título IV

Já vai tempo, tanto tempo
que me quebrei pelas asas duma pluma
O tempo das tardes e magia, 
D'onde calhar vinha,
Respirar a benção que o olhar coaduna.

Coadunar, hoje bem sabes, consigo sempre carregou a voz minha
O eu da pluma e das asas, 
Daquilo tudo que o crepúsculo latia.

Ainda, ainda não,
Ainda não me deitaram abaixo um centímetro,
Levantar-me-ão aos vivas,
Pois bem sabes que 
Entoação a esmo
Desvanece como nascer

Tem calma
Esfuziante:
A vida são dois dias e um já passou.

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